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Você conhece os sinais de autismo?

Você conhece os sinais de autismo?

Descubra os sinais de autismo, como é diagnosticado e maneiras de viver com autismo, criando um ambiente inclusivo e compreensivo.
Sinais de autismo
Freepik

No Brasil, estima-se que cerca de 1 a cada 59 crianças tenha autismo, refletindo uma crescente conscientização e diagnóstico.

Cada pessoa autista apresenta um conjunto único de diferenças e necessidades de apoio, tornando essencial entender os diversos sinais de autismo.

Identificar os primeiros sinais de autismo precocemente pode fazer uma grande diferença na vida das pessoas autistas e suas famílias.

Com o aumento do diagnóstico, é importante saber como identificar autismo, como ele é diagnosticado e as melhores maneiras de oferecer suporte.

Vamos ver os sinais de autismo, os métodos de diagnóstico e como podemos viver e conviver com o autismo, proporcionando um ambiente mais inclusivo e compreensivo para todos.

O que é o autismo?

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que pode afetar a maneira como uma pessoa interage, se comunica e se comporta.

Quais os sinais de autismo?

Agora que entendemos o que é autismo, vejamos os sinais de autismo.

O TEA é considerado um “transtorno do neurodesenvolvimento” porque padrões de comportamento e diferenças em questões sensoriais e habilidades sociais costumam aparecer antes dos 3 anos.

Em alguns casos, esses comportamentos surgem já aos 18 meses.

Nem todas as pessoas apresentarão todos os comportamentos, mas para um médico fazer um diagnóstico de autismo, uma série de comportamentos estará presente.

Esses comportamentos são caracterizados por diferentes graus de autismo nas habilidades de comunicação, interações sociais e outros padrões de comportamento.

Alguns sinais e comportamentos de TEA em crianças ou adultos podem incluir:

  • Dificuldade em se conectar com outras pessoas: pode parecer que eles não têm interesse em interagir socialmente;
  • Hipersensibilidade: podem ser muito sensíveis a luzes brilhantes, ruídos altos, certos tecidos ou mudanças de temperatura;
  • Preferência por ficar sozinho: muitas vezes evitam contato visual e preferem brincar sozinhos;
  • Dificuldade em comunicar necessidades: podem ter problemas para expressar o que precisam ou querem;
  • Ações repetitivas: como repetir movimentos, sons ou frases;
  • Sensibilidade aumentada a cheiros, gostos, visões, texturas ou sons: reações intensas a esses estímulos são comuns;
  • Dificuldade em compreender ou falar sobre sentimentos: podem não entender as emoções dos outros ou ter dificuldade em expressar as próprias emoções;
  • Dificuldade em brincar de faz de conta: por exemplo, não fingir alimentar uma boneca;
  • Dificuldade em lidar com mudanças na rotina diária: mudanças inesperadas podem ser especialmente desafiadoras;
  • Repetir palavras ou frases: em vez de usar uma linguagem mais variada;
  • Perda de habilidades adquiridas: como parar de usar palavras que já conheciam;
  • Diferenças no tom de fala ou prosódia: o ritmo e a entonação da fala podem ser diferentes.

Causas do autismo

Vamos agora entender as causas do autismo.

Não existe uma causa única conhecida para o autismo.

No entanto, pesquisadores identificaram algumas características que podem aumentar a chance de uma pessoa desenvolver a condição.

Esses fatores incluem:

  • Pais mais velhos;
  • Certas condições genéticas, como:
  • Síndrome de Down;
  • Síndrome do X Frágil;
  • Síndrome de Rett;
  • Ter um irmão autista.

Ainda há muito a ser aprendido sobre as causas do TEA. Os pesquisadores continuam tentando entender por que algumas pessoas desenvolvem TEA enquanto outras não.

Conhecer as causas do autismo é importante para entender melhor os sinais de autismo.

Como é realizado o diagnóstico para TEA?

Agora que já entendemos os sinais de autismo e suas causas, vejamos como é realizado o diagnóstico para TEA. Os pais são geralmente os primeiros a notar diferenças no desenvolvimento da fala e outras habilidades de seu filho.

Se você notar alguma diferença em seu filho, leve-o para ser avaliado pelo pediatra ou por um profissional especializado em autismo. Um diagnóstico precoce pode prepará-lo para o sucesso.

Alguns sinais de que seu filho pode se beneficiar de uma avaliação incluem:

  • Não balbuciar ou apontar até 1 ano;
  • Não falar palavras simples até os 16 meses ou frases de duas palavras até os 2 anos;
  • Pouco contato visual;
  • Não sorrir ou fazer outras expressões envolventes;
  • Não responder ao nome;
  • Perda de habilidades linguísticas ou sociais adquiridas anteriormente.

Não há um teste médico, como um exame de sangue, para o autismo.

Mas os médicos observarão o comportamento e o desenvolvimento de seu filho para fazer um diagnóstico. Identificar os sinais de autismo em bebês cedo pode fazer uma grande diferença.

Recomenda-se que todas as crianças sejam examinadas para o autismo em todas as consultas de rotina, além das triagens específicas para autismo aos 18 e 24 meses.

Em crianças mais velhas e adolescentes, professores ou pais podem reconhecer comportamentos autistas. Ainda é uma boa ideia fazer testes adicionais com um pediatra ou médico de cuidados primários para confirmar o diagnóstico.

Diagnosticar o autismo em adulto pode ser um desafio, mas não é impossível.

Os médicos provavelmente precisarão do histórico de desenvolvimento para fazer um diagnóstico. Isso pode envolver conversar com seus pais ou familiares e amigos. Entender os sinais de autismo em todas as idades é essencial para um diagnóstico adequado.. Entender os sinais de autismo em todas as idades é essencial para um diagnóstico adequado.

Como viver com autismo?

Após identificar os sinais de autismo e realizar o diagnóstico, é importante saber como viver com autismo.

Muitas pessoas autistas não precisam de muito ou nenhum apoio.

Algumas crianças e adultos autistas precisam de suporte para gerenciar seu dia a dia.

Converse com seu pediatra ou médico para criar a estrutura e orientação corretas para você.

Existem muitos especialistas que podem ajudar a avaliar e gerenciar o TEA, seja para você, seu filho ou adolescente. A terapia multidisciplinar com uma equipe multidisciplinar pode ser fundamental. Saber viver com os sinais de autismo pode melhorar a qualidade de vida dos indivíduos autistas e suas famílias.

É importante lembrar que o autismo não é doença, mas uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento.

Foto de Valdemir Alexandre

Valdemir Alexandre

NEUROPSICÓLOGO - CRP 06/12.562.0

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